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ADORO LER! Mas por impaciência nata, não escrevo. E como tem muita coisa bacana neste mundo virtual de meu Deus, resolvi compilar os melhores textos (do meu ponto de vista, é claro!), e os quais eu me identifico de alguma maneira. Mais ou menos assim: FAÇO MINHAS, AS PALAVRAS DELES.
Plágio? Não. Seria se não colocasse os devidos créditos.

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sábado, 12 de junho de 2010

Bomba, bomba - O GOOGLE TRANSLATE funciona! (Sergio Rodrigues)

Um amigo me dá a notícia que, confirmada, seria um dos mais eloquentes sinais do fim do mundo como o conhecemos: “O Google Translate virou uma ferramenta perfeita!”

Como assim? Até outro dia mesmo, eu me lembrava bem, a burrice cômica dos tradutores automáticos e os textos pedregosos e repletos de armadilhas que eles produziam eram parte da paisagem virtual. Pareciam indicar um limite claro – e provavelmente eterno – para a automação, preservando uma área enorme para a ação humana: traduzir, como de resto escrever, é uma operação sofisticada demais para prescindir de um cérebro biológico, certo?

E agora vinha o meu amigo, também ele escritor, dizer que o Google Translate tinha gastado rios de dinheiro em pesquisa e virado uma ferramenta perfeita!

Cético, fui conferir. Logo descobri com alívio que não, o Google Translate está longe de ser uma ferramenta perfeita. Duvido que seja um dia. Mas, caramba, como melhorou!

Sua relativa acurácia pode ser conferida neste quadro (em inglês) publicado mês passado pelo “New York Times”, que pega trechos em diversas línguas – inclusive de “O pequeno príncipe”, “Cem anos de solidão” e “A metamorfose” – e compara quatro traduções de cada um deles para o inglês: uma humana e três automáticas.

Outro exemplo: mandei o Google traduzir o segundo parágrafo deste post para o inglês e, em seguida, de volta para o português. Deu nisso:

How so? Until the other day, I remember well, stupid comedy of automatic translators and texts rocky and full of pitfalls that they produced were part of the virtual landscape. Seemed to indicate a clear limit – and probably forever – for the automation, while preserving a huge area for human action: to translate, as indeed writing is too sophisticated an operation to forgo a biological brain, right?

E então:

Como assim? Até outro dia, eu me lembro bem, comédia estúpida de tradutores automáticos e textos rochoso e cheio de armadilhas que eles produziam eram parte da paisagem virtual. Parecia indicar um limite claro – e provavelmente para sempre – para a automação, preservando uma área enorme para a ação humana: a tradução, como, aliás, a escrita é uma operação muito sofisticada para prescindir de um cérebro biológico, certo?

Ruim? Não, bastante bom. Funcional, fiel às idéias principais. E no plano textual não tem nada que um rápido copidesque não conserte.

Depois disso, confesso, ando cheio de dúvidas sobre a eternidade daquele limite.

http://veja.abril.com.br/blog/todoprosa/page/3/

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